Sem representatividade feminina. Araguaína, a segunda maior cidade do Estado não elegeu nenhuma mulher para na Câmara de Vereadores. Nas eleições o destaque é a Enfermeira e socorrista, Alessandra Pereira da Silva, a Alessandra do JK - MDB, que chegou como fogo no monturo, e superou as expectativas conquistando 1040 votos, sendo a mulher mais votada. Essa foi a primeira vez que disputou o cargo e mesmo com o número expressivo ela não conseguiu eleger vereadora, ficando com a terceira suplência, mas, ganha força no meio político.
Alessandra conta como é a sua relação com o bairro JK e com Araguaína. “Eu cheguei à cidade quando eu tinha de 11 pra 12 anos, de Goiás, mas sou paraense, nasci em São Geraldo. A minha mãe me deu, quando tinha sete anos. E aí quando eu cheguei aqui em Araguaína, eu fui morar com um pessoal que me acolheram na rodoviária. Morei um tempo com eles, depois fui morar sozinha. Trabalhei de doméstica, de garçonete, manicure, faxineira, babá, de tudo um pouquinho. No JK tenho projetos sociais e uma academia”.
A enfermeira define sua vida, como superação. “Vejo minha história como motivação, na vida de outras mulheres, de superação, né? Porque eu não tive mãe, não tive pai aqui em Araguaína. Quem eu tenho sangue é só os meus filhos. Mas eu tenho aqui também pais de coração, que Deus me presenteou. Primos e primas de coração, também, que me apoiaram na campanha e todas as pessoas que acreditam em mim”.
Sobre a vida política Alessandra conta que já trabalhou muito. “Já ajudei vários candidatos a prefeito e vereadores. Tenho projetos sociais com mulheres há mais de oito anos, sempre realizo o dia das crianças e o dia das mães. Tenho muita gratidão a Deus, porque não foi fácil a caminhada, o pedido de votos”.
Alessandra acrescenta quais os motivos de estar na política, “porque eu sei que através da política muitas vidas serão transformadas através do meu testemunho, através dos projetos que eu tenho que são projetos individuais. Em especial a parceria com a equipe da academia Lifefit, sem nenhuma ajuda política, foi um projeto que eu criei do coração de Deus, que Deus colocou no meu coração, já tem oito anos, e eu acredito no social, acredito na força da mulher, acredito no diferencial que a gente consegue, se a gente colocar metas a gente consegue, se a gente busca com força, por isso que eu uso força e fé, porque a gente tem que ter muita força para ser mulher na política”.