""Ainda Estou Aqui"", filme de Walter Salles com Fernanda Torres é o representante do Brasil no Oscar 2025. O longa é uma adaptação do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva, e tem roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega.
O Brasil nunca venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro e a expectativa é que em 2025, a equipe de Ainda Estou Aqui desfile no tapete vermelho do Dolby Theatre, em Los Angeles, nos Estados Unidos e faça pose com as estatuetas do mais cobiçado do mundo cinematográfico.
No Oscar 2025, “Ainda Estou Aqui” concorre nas categorias Melhor Filme, Direção, Roteiro, Edição, Ator Coadjuvante Selton Mello e atriz para Fernanda Torres. Estamos na torcida!
A última vez que teve a indicação de melhor filme internacional no Oscar foi, com outro filme de Walter Salles, ""Central do Brasil"", em 1999. Fernanda Torres é a segunda atriz brasileira indicada ao Oscar de Melhor Atriz, a primeira foi sua mãe a atriz Fernanda Montenegro indicada na 71º edição do prêmio em 1999, por sua belíssima atuação em Central do Brasil, também, dirigido por Walter Salles.
Antes de Central do Brasil, foram três filmes que chegaram na reta final: O Que é Isso, Companheiro?, em 1998, O Quatrilho, de 1996, e O Pagador de Promessas, de 1963.
O filme
Baseado em uma história real, o filme conta a história da advogada, Eunice Paiva, que no filme ganha vida, com a interpretação de Fernanda Torres. Eunice foi uma ativista política após o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva, durante a ditadura militar brasileira. A trama se passa no Rio de Janeiro, no início dos anos 1970.
O marido de Eunice, que no filme é interpretado por Selton Mello, era um político opositor ao regime, que se exilou na Iugoslávia na década anterior. No ano de 1971, já de volta ao Brasil, após ser levado para uma casa de polícia, desaparece. Um filme para se emocionar, vale a pena assistir e torcer pelo Oscar.