A captação foi feita por uma equipe médica de Brasília e teve suporte da Força Aérea Brasileira nesta quinta-feira, 25. Com a autorização dos familiares de um paciente de 52 anos com morte encefálica, 5 pacientes sairão da fila do transplante e serão beneficiados com as doações de fígados, rins e córneas.
Vinicius Gonçalves Boaventura, enfermeiro da Comissão Intra-hospitalar de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) ressaltou “ a autorização da família é de suma importância, disseram sim à vida, possibilitando uma nova chance restaurar saúde de outras pessoas por meio do transplante de órgão. É muito gratificante para nós da equipe que nos dedicamos incansavelmente a esta missão”.
Para a doação se efetivar, é necessária a autorização da família, conforme prevê a lei nº 9.434. Também é necessária a comprovação da morte cerebral do doador para retirada de órgãos sólidos como coração, fígado, rins e outros.
O Brasil tem o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo e o Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável pelo financiamento de cerca de 95% dos transplantes no País.
Em números absolutos, somos o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA. Aqui, pacientes recebem assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante, pela rede pública.
Na maioria das vezes, o transplante de órgãos pode ser a única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para as pessoas que precisam da doação. O gesto de familiares de um mesmo doador pode beneficiar várias pessoas e, todos os anos, milhares de vidas são salvas. Com informações: bvsms/saúde/gov.