PERIGO NA AGULHA - ANVISA ALERTA SOBRE FALSIFICAÇÃO DE TOXINAS BOTULÍNICAS - BOTOX

Beleza sem risco começa na escolha do profissional capacitado e ético. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre a identificação de lotes de toxina botulínica falsificada. Vem saber como diferenciar o produto original do falsificado.

O uso de produto de origem desconhecida pode deixar cicatrizes deformantes. Desconfie da aplicação de produtos com preços muito abaixo do que é praticado no mercado. A qualidade dos outros materiais usados na aplicação como as seringas, as agulhas e o soro fisiológico, usado para a diluição do produto. Também são importantes para o sucesso do procedimento. É direito do paciente saber o produto e os materiais usados para a manutenção da sua beleza. E como o ditado popular: "O barato sai caro"

Anvisa alerta os profissionais de saúde e a população para o fato de que foram identificados casos de falsificação dos medicamentos Botox® 100U (toxina botulínica A), lote C7654C3F, e Dysport® 300U (toxina botulínica A), lote L25049. Detalhes dos casos de falsificação estão descritos a seguir.

Falsificação do medicamento Botox® 100U (toxina botulínica A) - lote C7654C3F

A empresa detentora do registro do medicamento Botox, Allergan Produtos Farmacêuticos Ltda., comunicou à Anvisa a identificação no Brasil de duas unidades do produto falsificado: Botox® 100U (toxina botulínica A), lote C7654C3F, validade até 04/2025, que apresenta rotulagem em português.

Destaca-se que o lote C7654C3F é considerado válido pela empresa, ou seja, também há unidades originais desse mesmo lote no mercado. As principais diferenças entre o produto falsificado e o produto original estão na rotulagem, na bula e na embalagem.

Veja fotos comparando o produto falsificado (denominado complained – imagens do lado esquerdo) e o original (imagem do lado direito).

Foto capa: O medicamento original possui um selo na embalagem secundária, que não está presente no produto falsificado.

Foto: 1 - A “letra c” em uma das faces da embalagem secundária é diferente no produto falsificado.

Foto: 2 - Há diferença na descrição da palavra "qualidade" e na logomarca da empresa sob a tinta reativa ("raspe aqui com metal").

Foto: 3 - A cor do rótulo e o tipo da letra utilizados na embalagem primária (frasco-ampola) do produto original são diferentes do falsificado.

Foto: 4 - No produto original há um número do material de embalagem da tampa, que está ausente no produto falsificado.

Foto: 5 -O material da bula, o tipo de letra utilizada e a forma de dobrar a bula no produto falsificado são diferentes do produto original. Além disso, há um asterisco (*) após o termo “toxina botulínica A” no produto falsificado, que não existe no produto original.

Foto: 6 - A parte interna da embalagem secundária do produto falsificado apresenta diferenças em relação ao original.

Foto: 7 - Na embalagem original não há impressão do número do lote na tampa do frasco-ampola.

Foto: 8  -  A empresa detentora do registro do medicamento Dysport, Beaufour Ipsen Farmacêutica, comunicou à Anvisa a identificação do produto falsificado Dysport® 300U, lote L25049, válido até 10/2023. O referido lote não é reconhecido como original para o produto Dysport®. O produto falsificado apresenta rotulagem com dizeres em português.

Identificou produtos falsificados notifique a Anvisa.

 Atendimento telefônico: pelo número 0800 642 9782 (ligação gratuita para todo o Brasil, disponível das 7h30 às 19h30, de segunda à sexta-feira, exceto feriados).