Narrado em primeira pessoa, Pretinho dá voz a um menino marcado pela violência doméstica, pela fome e pelo abandono, que encontra na rua o cenário cruel de sua sobrevivência. Entre dores, silêncios e pequenas descobertas de afeto, a narrativa expõe a realidade invisibilizada de tantos jovens negros e pobres no Brasil.
Mais do que um romance, o livro é um grito — visceral, poético e perturbador. “Não espere redenção, porque nunca me deram escolha. Não espere lição de moral, porque nunca me ensinaram outra saída”, afirma o personagem logo no prefácio.
Com uma escrita intensa, direta e carregada de humanidade, Stoff Vieira Costa apresenta uma história que questiona preconceitos e desafia o leitor a enxergar além das estatísticas. Pretinho não é apenas literatura: é denúncia, memória e resistência.
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