TRABALHO, PACIÊNCIA

O presidente da Assembleia, Antônio Andrade, que até poucos dias comandou o PTB no Tocantins. Em menos de dois anos, organizou, estruturou e fez o partido crescer. Um feito para poucos...

O presidente da Assembleia, Antônio Andrade, que até poucos dias comandou o PTB no Tocantins. Em menos de dois anos, organizou, estruturou e fez o partido crescer. Um feito para poucos... Que o novo presidente do PTB do Tocantins, o empresário Alex Kawano, tenha as “antenas ligadas”. Manter a atual estrutura e superar o antecessor, não será tarefa fácil!

De 4 para 10 prefeitos

Andrade pegou a legenda com 4 prefeitos e fez 10 em novembro do ano passado; 3 vice-prefeitos e elegeu 11; com 60 vereadores e agora entrega o PTB com quase 200 parlamentares. Fora isso, o ex-presidente regional conseguiu lançar 40 candidatos a prefeito e 700 a vereador nas últimas eleições municipais. 90 cidades com a sigla toda regularizada. – Da coluna do Cleber Toledo.Ver mais: https://clebertoledo.com.br/politica/antonio-andrade-mais-que-dobrou-numero-de-prefeitos-vices-e-vereadores-do-ptb-no-tocantins/

As seis mezinhas do Dr. Ulysses

"Primeiro: não seja impaciente. A impaciência é uma das faces da estupidez. Entendo que quem está na vida política não pode entrar na história do dia para a noite. O caminho é longo, perseverante, difícil. A impaciência não acaba só com carreiras futebolísticas.

Segundo: na política, em geral, e especialmente no poder, se você não pode fazer um amigo, não faça um inimigo. O inimigo guarda o ódio na geladeira. O inimigo, numa eleição, amanhece na boca da urna dizendo que a mãe do candidato não é honesta.

Terceiro: em política nunca se deve proferir palavras irreparáveis, irretratáveis. E aqui eu recordo um conselho do Perón a Isabelita, prevendo que ela assumiria a presidência da Argentina: "Minha filha, em política fale muito sobre coisas, pouco sobre pessoas e nunca sobre você".

Quarto: em política você nunca deve estar tão próximo que amanhã não possa ser adversário ou inimigo. E nem tão distante que amanhã fique em dificuldade por ter que virar amigo.

Quinto: a grande arma de qualquer bom político é o trabalho. Eu próprio costumo dizer que eu tenho estrela. Está certo que fui muito ajudado pelos amigos e pelos acontecimentos, mas eu vivo passando Kaol na minha estrela.

Sexto: é preciso saber a arte de escutar. Escutar dá até infarto, dá úlcera. O rei Faiçal, da Arábia Saudita, dizia que Deus deu ao homem dois ouvidos e uma só boca para ouvir o dobro e falar a metade."

Extraído da coluna Folclore Político/Fernando Morais - As seis mezinhas do Dr. Ulysses Guimarães. / São Paulo, domingo, 20 de outubro de 2002