O dia 3 de agosto marca uma data importante para as Olimpíadas Especiais Brasil: o lançamento do livro da organização, que promove o esporte para pessoas com deficiência intelectual, intitulado “A Voz do Atleta Líder”. A publicação traz 30 entrevistas realizadas com atletas, parceiros e mentores das Olimpíadas Especiais Brasil. As conversas giram em torno de temas como o impacto do esporte na vida dos atletas, histórias pessoais, experiências no mercado de trabalho, compreensões sobre inclusão e preconceito. Aproveitando a temática esportiva, o lançamento do livro acontece com a presença dos entrevistados no Museu do Futebol, em São Paulo, às 10h30.
Para além do esporte, as Olimpíadas Especiais Brasil (OEB) – representação nacional do movimento Special Olympics, presente há quase 40 anos no país – trabalham outras vertentes que permeiam a vida da pessoa com deficiência intelectual, como saúde e educação. Para isso, são desenvolvidos programas como o Atleta Líder, voltado para a autonomia e liderança dos atletas. Vinte e dois participantes deste programa, além de quatro mentores (que auxiliam os atletas no programa) e quatro atletas parceiros (que jogam com os atletas com deficiência nas competições de metodologia Unificado), foram entrevistados para o livro e estarão no lançamento.
Mais do que as entrevistas – que podem ser assistidas na íntegra com o QR Code para cada capítulo do livro –, dois atletas líderes também participaram da construção do livro: Robert Nathan, artista responsável pelas caricaturas dos entrevistados, e Bruno Gil, que auxiliou na produção dos textos dos entrevistados. Também integram a escrita do livro Adriana Toffolo, Karolyne Peres, Mariângela Castilho e Denise Neves (organizadora do livro), voluntárias e mentoras da OEB.
“Em nossa sociedade, pessoas com deficiência intelectual são historicamente silenciadas e subestimadas. O livro é uma oportunidade imersiva para visibilizar o grupo, pois trata-se de um lembrete poderoso de que a inclusão verdadeira começa com escuta ativa, a convivência, o respeito e a valorização de todas as vozes e vivências”, comenta Denise.
