NO TEMPLO SAGRADO DO SANTOS - TIME QUE PAROU UMA GUERRA

"Hoje o jogo do Peixe na Vila Belmiro, o templo sagrado do futebol, terá a torcida dos santistas Jelson, que viajou 700km, e do João Paulo, mais de 2.000 km. Sorte, filhos queridos. Nascer, viver e no Santos morrer!" Escreveu o santista coruja Cristiano Machado. Vem espiar a viagem top dos meninos.

O comentarista de futebol Jelson Henrique – leia-se Planeta Futebol e o irmão João Paulo viveram momentos de intensa emoção no Estádio Urbano Caldeira. No último domingo, 28, a dupla santista era parte da torcida no jogaço pela nona rodada do Campeonato Paulista. Em campo, na Vila Belmiro, Santos x Novorizontino. Placar final deu empate em 2 a 2. Jelson não perdeu a oportunidade e mostrou aos seus seguidores, os bastidores da vila mais famosa do mundo.
E claro, mesmo quem não gosta de futebol, vai curtir a visita ao Memorial das Conquistas “Milton Teixeira” do Santos Futebol. Uma viagem emocionante contada pelos objetos, fotos e reportagens as muitas façanhas incríveis de um time que parou uma guerra* Dá pra mensurar o poder de esporte?

No Memorial grandes momentos eternizados por ídolos de todos os tempos, alguns com espaços únicos, como Pelé e Neymar, centenas de troféus, fotos, vídeos, prêmios, flâmulas e exposições temporárias. Vale a pena conhecer. Se você se apaixonar, A gente entende! Sobre sua paixão Jelson Henrique diz: "Minha paixão e torcida pelo Santos vem do meu pai. Meu avô paterno gostava de futebol mas nem tanto quanto meu pai, e dali surgiu a paixão. Torcedor Santos louco mesmo, que respira o time 24 horas por dia. Não só o Santos mas o futebol em geral também, gosto muito de respirar o esporte no dia a dia."

*Em 4 de fevereiro de 1969, uma terça-feira, a Guerra de Biafra parou para o povo nigeriano ver o Santos jogar. Em partida que não tinha sido programada pelo empresário Samuel Ratinoff e só foi decidida após o Santos ter recebido garantias de que sua permanência seria segura, o Alvinegro Praiano jogou em Benin, quase na fronteira da Nigéria com a região separatista de Biafra, e venceu a Seleção do Meio Oeste por 2 a 1, entrando para a história como o primeiro time a interromper um conflito armado. Escreveu Gabriel Pierin, para o Centro de Memória.

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