Há ausências que passam despercebidas. Outras, não. Nos últimos meses, antes do retorno do governador Wanderlei Barbosa à gestão do Tocantins, uma delas foi sentida de forma quase silenciosa, mas profunda: a da primeira-dama Karynne Sotero nas ações sociais do Estado.
Nos quatro cantos do Tocantins, sua ausência pesou no coração de lideranças comunitárias, dos dirigentes de entidades beneficentes e moradores de várias regiões, o comentário era o mesmo: “faz falta”. Karynne não é o cargo. Karynne é carinho, olhar que ilumina, o abraço que aquece, o riso que escuta. Karynne é presença que dá visibilidade aos invisíveis, é amor que contagia.
À frente da Rede Cuidar, Karynne imprimiu um estilo próprio. Conseguiu integrar 17 órgãos e secretarias estaduais. Ela com seu carisma e espontaneidade conseguiu algo dar visibilidade ao cargo de primeira-dama e aproximou o governo das pessoas. Foi estando presente, ouvindo, conhecendo a realidade das pessoas, das instituições beneficentes que ela desenvolveu Programas como Mãos que Criam, Tocantins Alimenta Quem Precisa e Por Todas as Marias.
No setor Taquari, em Palmas, a presidente da Associação Sempre Viva, Lucidalva Rodrigues, resume esse sentimento com uma palavra simples: cuidado. Segundo ela, a presença da primeira-dama fortalecia as ações e trazia dignidade às comunidades mais carentes. “Sentimos falta desse olhar próximo”, contou.
Já na região norte da capital, Keila Souza Nascimento guarda um relato que diz muito. Ela se formou em panificação artesanal, enquanto a filha encontrou na área da beleza uma nova oportunidade de trabalho. “Foi um divisor de águas para nossa família”, diz, sem discurso, apenas com gratidão.



