O videoclipe de “Canto pela Paz (Let"s Get Along)", do cantor e pesquisador e e ativista Victor Kinjo, foi lançado neste sábado (28/09) no YouTube https://www.youtube.com/@VictorKinjo Em meio à crise climática e aumento de conflitos pelo mundo, produção defende uma cultura da paz com educação, diversidade e acessibilidade através da música; produção tem participação de jovens da comunidade surda e crianças de Okinawa.
A produção traz artistas, crianças e a comunidade surda interpretando em Libras mensagens do desenvolvimento sustentável com foco no ODS 11 (Paz, Justiça e Instituições Eficazes). Enquanto sofremos com os efeitos das mudanças climáticas, mais de 2,44 trilhões de dólares foram investidos em armas e exércitos no mundo em 2023, valor recorde já registrado pelo Stockholm International Peace Research Institute e suficiente para erradicar a fome e a pobreza no planeta. Mas após 9 anos do estabelecimento da Agenda 2030, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) ainda são praticamente desconhecidos da população. "A indústria e cultura da guerra são banalizadas na nossa sociedade. A violência na política, a crise da ONU e a invisibilidade dos ODS fazem parte disso", afirma o artista, que também é sociólogo e pós-doutor pela USP. "A desesperança e ansiedade climática desses tempos estão gerando uma epidemia de depressão no Brasil e no mundo. "Canto pela Paz" foi o modo que encontrei para expressar minha própria angústia, mas também esperança e alegria de viver".
O videoclipe é um dos resultados do projeto "KINJO: Aprimoramento Artístico e Cultural em Música e Acessibilidade", viabilizado pela Lei Paulo Gustavo, com apoio do Ministério da Cultura e Secretaria da Cultura, Economia e Indústrias Criativas de São Paulo.
Diversidade e Acessibilidade
“Nossa vida como LGBTQIAP+ só melhorou quando aumentou o reconhecimento por outros grupos, mídia e movimentos, com a empatia e acolhimento das pessoas. E se Libras e acessibilidade fossem ensinadas nas escolas? Precisamos melhorar a qualidade de vida da população PCD que, além das dificuldades da condição física, tem que lidar com preconceitos, abuso e exclusão”, destaca o artista.
Mais de 10 milhões de pessoas vivem com deficiência auditiva no Brasil. A dificuldade de acesso dessas pessoas e suas famílias a direitos e serviços básicos é reflexo do capacitismo que ainda persiste socialmente.
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