DOAÇÃO DE ÓRGÃOS É AMOR DE QUEM PARTE É AMOR DE QUEM FICA

Benedita de Nazaré Ribeiro Ferreira, de 48 anos, vítima de um AVC hemorrágico. Em vida, Benedita dedicou a vida a cuidar das pessoas no Hospital Geral de Palmas - (HGP), mesmo local onde sua família realizou seu desejo, autorizando a doação/captação múltipla de órgãos.

Foi a oitava captação de múltiplos órgãos no Tocantins de 2023 - fígado (destinado a Brasília), rins (Pará) e córneas (Tocantins) seguiram levando esperança, amor e vida para cinco pessoas e seus familiares.

Quero ser doador

Para ser um doador, basta conversar com sua família sobre o seu desejo. No Brasil, a doação de órgãos só será feita após a autorização familiar. Há dois tipos de doador: o primeiro é o doador vivo. Pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só serão doadores com autorização judicial.

O segundo tipo é o doador falecido. São pacientes com diagnóstico de morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado, e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes. Doar órgãos é um gesto de solidariedade e muito amor de quem parte e e de quem fica. Salva vidas! Foto: Ellayne Czuryto