DOAÇÃO DE ORGÃOS: PRECISAMOS FALAR SOBRE ISSO!

Familiares de paciente de 51 anos com morte encefálica autorizou a doação de órgãos, no procedimento (a 10ª captação feita no Tocantins), realizado na segunda-feira, 11/12, no Hospital Dom Orione (HDO), por uma equipe médica de Brasília, foram captados os rins, direito e esquerdo e encaminhados à São Paulo.

De 2018 a 12/2023, no Tocantins foram feitas 44 captações (10 em 23) os profissionais tocantinenses realizaram 328 transplantes de córneas no Estado.

Os órgãos doados proporcionam uma nova chance de vida a pacientes que sofrem de doenças graves e irreversíveis. Este gesto pode restaurar a saúde, a esperança e a qualidade de vida de muitas pessoas. 

O Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, que é garantido a toda a população por meio do SUS, responsável pelo financiamento de cerca de 88% dos transplantes no país. E não atende à necessidade dos doentes.

A demanda por transplantes de órgãos é muito maior do que a oferta. Milhares de brasileiros estão na fila de espera por um órgão que pode significar a diferença entre a vida e a morte. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 60 mil brasileiros aguardam na fila do transplante de órgãos. A maioria (37 mil) está à espera de um rim. Por isso, a sua atitude pode fazer a diferença.

Unidades de saúde aptas para captação de órgãos 

Palmas Hospital Geral de Palmas (HGP)
Araguaína, no Hospital Regional de Araguaína (HRA) e no Hospital Dom Orione (HDO).

Como doar os órgãos?

A doação só é feita se houver morte encefálica, um processo absolutamente irreversível.

Se você deseja ser doador de órgãos após a morte, avise sua família sobre sua vontade. Esse gesto pode ajudar a fazer com que muitas histórias continuem a ser contadas.

A nova Carteira de Identidade inclui a possibilidade de identificar, no verso, se a pessoa deseja doar órgãos após a morte. Entretanto, mesmo com o novo documento, ainda será necessário que a pessoa informe a família sobre a intenção de doar os órgãos após a morte. Isso porque a retirada e doação de órgãos e tecidos só pode ser feita com a autorização familiar, conforme a legislação brasileira.