“Amamos as catedrais antigas, os móveis antigos, as moedas antigas, as pinturas antigas e os velhos livros, mas nos esquecemos por completo do enorme valor moral e espiritual dos idosos”. (Lin Yutang,1895-1976).
Envelhecer é um processo pessoal, presente na vida de todos nós. Atualmente testemunhamos fenômenos sociais que atribuem, cada vez mais, relevância à velhice. É consenso de que nos países desenvolvidos têm uma população cada vez mais velha. Além disso, acompanhando o aumento da expectativa de vida, houve uma queda drástica na taxa de natalidade em muitos países.
Diante disso, as próprias circunstâncias alimentam a necessidade de estudar os velhos nas suas dimensões psicossociais. Sendo assim, a ciência do comportamento humano lança-se no desafio – prazeroso – de compreender suas dimensões e impactos que atravessam o envelhecer moderno.
A Psicologia é a área da ciência que propõe o estudo da Psiquê – (Alma /Comportamentos). Já a Psicogerontologia é a área da psicologia que se interessa pela Qualidade de Vida durante o envelhecimento. E com os avanços desses estudos descobrimos o prazer de Envelhe-SER.
Sim porque é possível se ter Qualidade de Vida e ter visibilidade após os 60 +. Ao se debruçar sobre esse processo do envelhecimento, deparamos com a certeza de que a cognição, os sonhos, a libido, as vontades, as nossas necessidades não envelhecem. Esses permanecem em nós seres humanos enquanto vida tiver, com ou sem limitações físicas, os mesmos, iguais dos 25 aos 94 anos. Porém, nossa cultura “abafou” como se ao envelhecer esse ânimo de vida, suas experiências de vida, da busca pelo prazer fossem enterradas vivas. E ficou e ainda ficam sufocados por tantos anos. Desistem de viver como seres humanos dignos que são. Vivem pelos cantos, mudos. Perde-se a graça pela vida!
A psicologia do envelhecimento estuda os processos que ocorrem durante o ciclo da vida. os processos de estabilidade e mudanças e também, as variáveis cognitivas, motoras e emocionais dos velhos. A partir dessa percepção começam os estudos da Qualidade de Vida ao envelhecer, daí surge a Psicogerontologia.
Portanto para Rougemont-2012, observar que a experiência, a maturidade e a sabedoria são utilizadas pelos pesquisados como um contraponto à velhice e seriam uma forma de evitar que uma pessoa se torne velha. Essas categorias remetem a um conhecimento que só pode ser adquirido ao longo do tempo e que consiste em uma vantagem em relação aos mais novos. Aquele que é experiente, sábio e maduro envelheceu, mas não se tornou “velho”. Envelhecer é biológico, ficar velho depende da pessoa, de seu comportamento e de saber usar a experiência de vida para não se tornar um estereótipo de velho, dando significado pessoal à sua trajetória de vida.
É urgente e importante observar e acompanhar os impactos nas políticas públicas quando se diz respeito à Qualidade de Vida dos idosos - saúde, previdência, segurança, apoio psicológico, assistência social, moradia, lazer, sexualidade, para uma vida digna. Essa é uma conquista desafiadora para todos os que envelhecem, isso só não se dará para aqueles que partiram ainda jovens.
E pasmem senhores e senhoras, começamos a envelhecer, vejam só, quando nascemos!
Quer entender como Envelhe-SER? Procure um profissional da área de Gerontologia: Geriatras e/ou Psicogerontólogos.
Divina Ruth atende on-line. Para agendar acesse @divinaruth_psi.